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Cacimba de Cima, Apuiarés, Sertão Cearense Foto: Aurenir Luz |
quarta-feira, 23 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Programa Acervo Aberto expõe a obra “Flora do Sertão”, da artista visual carioca Brígida Baltar
O programa Acervo Aberto, do Centro Cultural Banco do Nordeste, vai expor a obra intitulada “Flora do Sertão”, da artista visual carioca Brígida Baltar, no período de 15 de março a 17 de abril próximo, em Fortaleza. Com entrada franca, o Acervo Aberto exibe ao público obras pertencentes ao acervo artístico do Banco do Nordeste.
Brígida Baltar conheceu o sertão nordestino em janeiro de 2008, quando participou do projeto Sertão Contemporâneo, convidada pelo curador Marcelo Campos. Inicialmente os dois chegaram a Juazeiro do Norte, no Ceará, e de lá foram até a cidade de Exu, sertão de Pernambuco. Nessa travessia escreveram, fotografaram, fizeram vídeos e desenhos.
A partir dos tijolos encontrados nas olarias populares, Brígida Baltar fez sua obra “Flora do Sertão”, onde desenhou as plantas da aridez com o pó de tijolo e armazenou a terra da região em caixas de madeira. Nas caixas, os nomes surgem carimbados: Lagoa Seca, Brejo Santo, Vale do Cariri, Serra Talhada e Serra do Araripe.
Brígida Baltar conheceu o sertão nordestino em janeiro de 2008, quando participou do projeto Sertão Contemporâneo, convidada pelo curador Marcelo Campos. Inicialmente os dois chegaram a Juazeiro do Norte, no Ceará, e de lá foram até a cidade de Exu, sertão de Pernambuco. Nessa travessia escreveram, fotografaram, fizeram vídeos e desenhos.
A partir dos tijolos encontrados nas olarias populares, Brígida Baltar fez sua obra “Flora do Sertão”, onde desenhou as plantas da aridez com o pó de tijolo e armazenou a terra da região em caixas de madeira. Nas caixas, os nomes surgem carimbados: Lagoa Seca, Brejo Santo, Vale do Cariri, Serra Talhada e Serra do Araripe.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Aurenir Luz: A Nova Cara do Sertão

“Meu sertão enverdecido
Pelas chuvas de abril.
Tua cor esperançosa
Enche-nos de alegrias mil.”
Trecho da poesia Sertão, autora Aurenir Sales Luz
Escrevendo, é assim que Aurenir eterniza as influências que recebeu desde a sua infância, nos movimentos comunitários que participou e no contato direto com sua terra. Aurenir nasceu na localidade rural de Boa Esperança, Paramoti, CE - filha dos agricultores Aureliano Luz e Aurea Sales, tem apenas uma irmã mais velha, Elenilza. Na infância, a família mudava-se constantemente de lugar, isso por que nos períodos de estiagem, o pai de Aurenir deixava a agricultura e passava a ser vaqueiro de fazendas de gado para que as filhas tivessem leite para se alimentar(...) Assim começa a história da jovem que saiu do campo para estudar na capital mas que não perdeu o vínculo com o seu lugar de origem. Graduada em Marketing, autora de um livro de poesias e de crônicas publicadas em seu blog, a jovem ainda encontra tempo para coordenar uma ONG no município onde nasceu e, atualmente, Aurenir é gerente de projetos de jovens da Adel.
Confira a história de Aurenir Luz no site da campanha http://www.adel.org.br/novacara.html
sábado, 5 de março de 2011
III Fórum Brasileiro do Semiárido
A Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) está promovendo, no período de 18 a 21 de maio 2011, o III Fórum Brasileiro do Semiárido, traz como tema “Educação contextualizada: natureza, técnicas, cidadania e diversidade cultural”, oferecendo espaços para mesas-redondas e grupos de trabalhos e apresentações individuais em diversos eixos temáticos.
Foto: Arquivo do CEPFS |
Os eixos temáticos consistem em traduzir os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão que alinham-se nas diversas áreas do conhecimento e que tratam do semiárido. Dentre os eixos temáticos priorizados destacam: Paradigmas de abordagens do semiárido; Educação contextualizada para o semiárido; Convivência sustentável com semiárido; e Cenários e vivências: uma incursão no semiárido.
O evento se apresenta como espaço estratégico para troca de experiências e saberes entre acadêmicos, educadores e técnicos que atuam na área do semiárido, principalmente discutindo e produzindo estratégias de convivência com o Semiárido.
Para cada sub-eixo, haverá uma publicação especial em forma de livro, compondo os melhores trabalhos selecionados por uma comissão científica. Os trabalhos deverão ser enviados aos endereços dos coordenadores de cada sub-eixo, que pode ser encontrado no site do evento: http://www.uvanet.br/forum_semiarido/inicial.php.
terça-feira, 1 de março de 2011
Chuvas renovam o Semiárido
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Foto: Antonio Vicelmo |
A Caatinga, que em linguagem indígena, significa mata branca, é um bioma único, típico do Semiárido, que cobre o sertão nordestino. Nesta época do ano, quando ocorrem boas chuvas, o tom cinza das matas, transforma-se em um verde vivo e viscoso. A natureza se renova e a vida torna-se mais alegre no campo, com o crescimento das lavouras tradicionais de feijão, milho, arroz, macaxeira e abóbora.

Os cactos e mandacarus parecem ganhar menos destaque com o verde de outras plantas nativas ocupando a Caatinga. As terras preparadas para o plantio se sobressaem com o tom marrom, revirado, e cultivado, até que a lavoura encubra o solo. Em dias de chuva e nublado, o sertão se transforma mais ainda, fazendo com que a sua gente esqueça os intermináveis meses de secura, intenso calor e, ainda, aridez.
Texto publicado no site do Jornal Diario do Nordeste em http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=939264
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